Ser mãe é estar próxima de Deus | Mães de Fé
Este artigo faz parte da série “Mães de Fé”, onde homenageamos as incríveis mães que temos e falamos de sua fé em Deus e em Jesus Cristo
Sempre escutamos falar que se tem um amor parecido com o amor que Deus tem por cada um de nós, esse amor só pode ser o de mãe.
Para Ana Cristina, funciona assim mesmo. Ela diz que não tem dúvidas de que a maior prioridade de uma mãe são os seus filhos. “Não há julgamentos, por mais que o filho esteja errado, a mãe vai sempre amparar e ensinar o que é correto para ele. Isso partindo do princípio de uma mãe justa.”
Ana é mãe de 5 meninas, bom na verdade, mulheres, pois 3 delas já estão casadas, e ela sempre quis ter uma família grande. Ela disse que por ser filha única, sempre teve o desejo de ter muitos irmãos, mas como isso não foi possível, o plano era casar com a pessoa certa e construir uma família numerosa.
“A princípio sonhava com seis filhos, mas no decorrer dos anos o meu útero já não estava mais tão disposto, e eu não podia enfrentar uma sexta gravidez. Então tive cinco partos naturais e hoje eu posso dizer que o Senhor fez e faz um papel fundamental na minha vida como mãe.”
A maternidade é um momento em que nos aproximamos ainda mais de Deus, nos aconselhamos com Ele, recebemos conforto e orientação. É um momento especial de revelação, pois existem coisas que não conseguimos encarar sem a ajuda de Jesus Cristo e de Sua Expiação.
Ser mãe significa passar por diversos tipos de desafios e aguentar firme, por amor aos filhos.
“Ser mãe de muitos filhos é um desafio grandioso, em todos os sentidos: físico, emocional, espiritual e financeiro. Eu precisava ter todo esse equilíbrio para poder manter e criar minhas filhas dentro dos princípios estabelecidos por Deus, dentro de um lar seguro e feliz, que elas pudessem desenvolver plenamente a sua capacidade não só cognitiva, mas espiritual.
O evangelho me ajudou a ensinar minhas filhas desde muito cedo a viverem os princípios da retidão, da pureza, do respeito, do amor, da devoção e da obediência. E vê-las hoje praticando tudo isso em suas vidas, me faz sentir que vale a pena todo o sacrifício.”
Ana conta que entre as muitas experiências que marcaram sua vida, ajudar sua filha mais velha na hora do parto foi uma das mais significativas.
“Quando eu vi a minha filha – que tinha sido gerada no meu ventre, que tinha saído de mim – prestes a dar a luz, tive a chance de ver naquele momento a força que eu pude construir nas minhas filhas, especialmente naquele momento que ela se encontrava no mais alto grau de dor para ter o seu bebê.
Quando ela pensava em desistir, eu dizia: “Força, você consegue, você nasceu de mim e vai conseguir trazer esse menino ao mundo.” E percebi que ela acreditou em mim. Então essa experiência com a minha primeira filha nunca vai sair da minha memória; e também o mesmo aconteceu com a minha segunda filha.”
Foi nesse momento que Ana percebeu a influência que uma mãe justa tem na vida de um filho ou uma filha. Deus ajuda cada mãe a ser essa força para os filhos e a influenciar seus filhos a acreditarem em si mesmos.
Para as mulheres que também são mães e passam por situações parecidas, ela aconselha:
“Mães, tenham mais paciência com seus filhos.
Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria tido um pouco mais de paciência, demonstrado mais o meu amor, demonstrado mais a minha capacidade de consolar e aderir à necessidade das minhas filhas.
Quando nós somos mães jovens, temos uma necessidade de criar os nossos filhos extremamente “dentro da linha”, sem erro nenhum.
Permitam que seus filhos errem enquanto são pequenos, e aprendam com você enquanto são crianças, para que quando chegarem na adolescência ou na idade adulta, não precisem passar por nenhum tipo de sofrimento ou transtorno que possa afastá-los da luz e da verdade.
Sou feliz por minhas filhas terem sido criadas no evangelho, e até hoje serem firmes, casadas e seladas no templo. Uma inclusive serviu missão.
Tenham mais paciência, tenham mais tempo para os seus filhos. Deem atenção e tempo de qualidade. É necessário estabelecer um tempo para leitura das escrituras, tanto individual quanto em família, fazer juntos as orações familiares, se ajoelhar com os filhos individualmente, porque fazendo isso, você vai ajudá-los a ficarem cada vez mais convertidos e crentes no evangelho de Jesus Cristo.”