Vem e Segue-me – lição 23 – “Permanecei neste meu amor” – João 13-17
Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação 3 a 9 de junho) estudaremos alguns dos capítulos mais belos das escrituras, que provam o amor de Cristo por nós de maneira contundente.
Jesus Lava os pés dos discipulos
Depois da ceia da Páscoa, Jesus lavou os pés dos apóstolos e disse que Judas o trairia. Apesar de a última semana de Seu ministério na mortalidade ter sido bastante atribulada, Jesus centralizou Seus ensinamentos na obediência, no serviço e no amor — atributos que marcaram Sua vida e que marcariam a vida de Seus discípulos em todas as eras.
O Élder Jeffrey R. Holland disse:
“na época do Novo Testamento, as pessoas usavam sandálias, andavam geralmente em caminhos e estradas de terra, nos quais a sujeira e o excremento de animais se acumulavam, e nem sempre tinham acesso a água para banho. Os pés ficavam muito sujos e a tarefa de lavar os pés de outra pessoa era provavelmente muito desagradável. (…) Essa gentileza que por costume era feita a hóspedes e visitantes ficava geralmente a cargo dos servos mais humildes” (New Testament Student Manual [Novo Testamento — Manual do Aluno], Sistema Educacional da Igreja, 2014, p. 242). Durante a última ceia, “Cristo calmamente Se levantou, cingiu-Se como faria um escravo ou servo, e ajoelhou-Se para lavar os pés dos apóstolos” (Jeffrey R. Holland, “Ele Amou-os até o Fim”, A Liahona, janeiro de 1990, pp. 27–28).
O Elder Bruce r. McConkie ensinou que esse ato de “lavar os pés dos apóstolos” não foi apenas “um belo ato de serviço”, mas também serviu para cumprir “a lei de Moisés e instituiu uma ordenança sagrada (ver Bruce R. McConkie, Doctrinal New Testament Commentary [Comentário Doutrinário do Novo Testamento], 3 vols., 1965–1973, vol. I, pp. 708–709). Essa ordenança foi restaurada em nossa dispensação pelo Profeta Joseph Smith (ver D&C 88:74–75, 137–141).
Jesus ora por seus discípulos
A famosa oração de Cristo por nós, em João 17, é linda. Essa passagem é conhecida como a Oração Intercessória. Nessa oração, Jesus orou por Seus apóstolos e “também por aqueles que pela sua palavra [haveriam] de crer [Nele]” (João 17:20). Isso significa que Ele estava orando por mim e por você.
O Elder Robert D. Hales, que serviu no Quórum dos Doze Apóstolos disse:
“Para mim, um dos capítulos mais sagrados de todas as escrituras é João 17. O capítulo inteiro é uma oração intercessória de Jesus Cristo a Seu Pai. Com efeito, Ele diz: “Quisera que o mundo Te conhecesse como Te conheço”. Ele garantiu ao Pai que fizera tudo o que Lhe fora pedido.
Às vezes, nem nos damos conta da extraordinária obediência do Salvador. Tudo o que Ele fez e disse foi por obediência a Seu Pai. Todos os Seus atos, como estender a mão aos pobres e Se preocupar com eles, chamar os discípulos, ensinar na Palestina e nas Américas, foram ordenados por Seu Pai. Ele não fazia nada por Si próprio. De fato, declarou: “Nada faço por mim mesmo; mas falo assim como o Pai me ensinou” (João 8:28). Que exemplo perfeito de obediência!
Nas escolhas que fazemos na vida, precisamos conhecer o Salvador. Sua simples admoestação: “Vem, (…) segue-me” (Mateus 19:21) poderia transformar a existência humana se permitíssemos. Ele tem o poder de aliviar nossos fardos se nos achegarmos a Ele.”
Ao estudarmos essa oração nossa perspectiva pode mudar, e podemos nos humilhar, nos arrepender e melhorar.
Não vos deixarei órfãos
Jesus prometeu que não deixaria suas discípulos sozinhos. Uma das maneiras que Ele fez isso foi enviando Seu Espírito, o Espírito Santo. Ele disse:
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:26-27)
O Espírito Santo é um membro da Trindade (ver I João 5:7; D&C 20:28). Ele é um “personagem de Espírito” (D&C 130:22). Pode estar somente em um local de cada vez, mas Sua influência pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
O Pai Celestial, Jesus Cristo e o Espírito Santo são chamados de a Trindade. São unidos em propósito e cada um deles possui uma importante tarefa no plano de salvação. O Pai Celestial é nosso Pai e governante, Jesus Cristo é nosso Salvador. O Espírito Santo é quem revela e testifica toda a verdade.
O Espírito Santo é o mensageiro do Pai Celestial e constitui um dom especial para nós. A missão do Espírito Santo é prestar testemunho do Pai e do Filho e da verdade de todas as coisas. Além disso, Ele é o Consolador, e nós ajuda nos momentos mais difíceis da vida. Com ele, não nos sentimos desamparados.
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