O que aprendi sobre os templos e sacrifício em Manaus
Em 2012, viajei para Manaus, Amazonas, para cobrir a dedicação do Templo de Manaus. Durante a ocasião aprendi sobre a história da Igreja no estado e também sobre os pontos turísticos que atraíam tantas pessoas.
Soube que a Igreja começou no estado em 1967 e que a primeira congregação foi organizada 11 anos depois. A primeira estaca foi criada em 1988 e também conheci a incrível história dos membros pioneiros que viajaram quase 4 mil quilômetros para ir ao templo pela primeira vez em São Paulo.
Enquanto estive na cidade, tive a oportunidade de conhecer a família de Flávio e Kênia Brito durante uma noite familiar no saguão de entrada do prédio de alojamento do templo. Antes da noite familiar começar, ajudei seu filho de 10 anos, Néfi, praticar inglês.
Conversamos sobre templos e enquanto eu falava sobre os muitos templos que estavam próximos à minha casa em Utah, Néfi me perguntou: “Irmã, como você se sacrificou?” Naquele momento, percebi como era claro para aquele menino que os templos estavam relacionados com sacrifícios.
Ao conversar com outros membros da Igreja, conheci Nazaré Negreiros. Ela compartilhou sua experiência de quando participou de uma caravana ao templo de São Paulo em 2001. No caminho para o templo, o ônibus onde ela e outros membros estavam foi assaltado, deixando-os sem nenhum dinheiro ou pertence.
Ela também falou sobre quando seu filho e sua nora, Alexandre e e Cláudia Negreiros, foram para o templo de Caracas, Venezuela, em uma caravana. Eles sofreram um acidente e Claúdia perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo.
Durante essa conversa, acabei perguntando a Nazaré se ela sentia que Deus poderia tê-los protegido durante as viagens, já que estavam indo ao templo. Mesmo não gostando muito do que perguntei, Nazaré me explicou “Nós estávamos felizes. Nós tínhamos ido ao templo”.
Ao refletir sobre o que ouvi durante minha visita à Manaus, depois de tantos anos daquela ocasião, pude entender o que Néfi e Nazaré tinham em comum. Eles sabiam que todos nós estamos no mesmo caminho, na mesma jornada. Um caminho que requer sacrifícios, comprometimento e fé. Um caminho que nos leva à Casa do Senhor, o templo de Deus, e finalmente de volta ao nosso lar celestial.
O que precisamos agora, e sempre, é nos perguntar “Como nos sacrificamos?” e fazer uso de nossa fé para nos comprometer ainda mais a viver o evangelho restaurado de nosso Salvador Jesus Cristo e permanecer no caminho.
Fonte: Church News
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