Aceitar o evangelho significa escolher viver pela fé
Quando nossa vida se fundamenta em nosso relacionamento com Deus, apesar do caos e da confusão, podemos encontrar paz.
A promessa de tal paz dá a cada um de nós a esperança de continuar avançando no caminho do Evangelho.
Esta ascensão é composta de todas as decisões diárias que devemos tomar, todos os sacrifícios que são necessários para a nossa santificação.
Finalmente, acedemos à paz do Espírito, que é a simplicidade madura, e aí nos damos conta de que outro caminho nos espera, cheio de suas próprias complexidades.
A terceira etapa não é o nosso último destino. A simplicidade que se encontra no extremo oposto da complexidade é a simplicidade que se encontra em frente ao outro caminho santo.
Se nos dirigirmos para onde dizemos que queremos ir, devemos estar dispostos a submeter-nos às pressões deste próximo caminho.
Podemos permanecer mansos, submissos e misericordiosos mesmo no caminho das dúvidas dos outros e das nossas?
Temos a força para seguir a Cristo todo o caminho desde o Getsêmani até o Calvário sem nos irritarmos com a amargura do cálice que temos que tomar?
Como disse o Élder Neal A. Maxwell:
“Se levarmos a sério nosso discipulado, Jesus finalmente nos pedirá para fazer as coisas que nos são mais difíceis”.
A obediência é um começo, como foi para Adão e Eva. No entanto, nossa fé nos prepara para decidir se passaremos para o próximo caminho, com os olhos e os corações abertos para sua compreensão.
Esse espaço está completamente fora da zona de conforto do nosso homem natural.
Nossa confiança nas promessas do Consolador – sua paz, sua alegria indescritível – possibilita que avancemos nesse caminho.
Além disso, estamos confiantes de que, do outro lado deste caminho, olharemos para trás e aceitaremos que foi um privilégio pagar o preço do mesmo.
Este artigo é um trecho do livro “Faith Is Not Blind”, escrito pelo Élder Bruce C. Hafen e sua esposa, Marie K. Hafen.