Um dos milagres do Salvador que deve ser lembrado nessa época de Natal
O professor Obery M. Hendricks Jr., estudioso especializado no contexto histórico da época de Jesus, disse que “fome, pobreza, doenças, medo, insegurança, alienação social e ressentimento… tinha abalado a moral de Israel ”.
Ele também compartilhou que essas condições contribuíram para a taxa de criminalidade avassaladora em toda a região naquela época.
Jesus falou diversas vezes sobre os efeitos da pobreza e da injustiça sobre as pessoas.
Ele falava com grande amor pelos pobres, usando termos e histórias que indicavam uma preocupação por indivíduos que se encontravam em circunstâncias desesperadoras.
Podemos ler no Novo Testamento sobre Sua “compaixão” pelos doentes, famintos, impotentes e destituídos. Essa atitude era bem contrastante com os líderes e príncipes da época.
Em duas ocasiões distintas, Jesus respondeu à fome alimentando as multidões que o seguiam. Alguns estudiosos da Bíblia sugerem que essas duas histórias eram na verdade relatos diferentes do mesmo milagre. Mas aqui isso não importa.
Tanto no primeiro milagre quanto no segundo, era nítido o desejo de Jesus de alimentá-los, curá-los e depois ensiná-los sobre o modo de viver de Deus uns com os outros em um reino terrestre.
Conhecido como o milagre da multiplicação dos pães, podemos encontrá-lo em no Novo Testamento depois que Jesus ouviu a notícia de que João Batista havia sido morto.
Alimento para o corpo
Depois de entrar em um barco, Jesus Cristo foi levado para uma área remota na costa leste do mar da Galiléia para orar em luto sozinho.
As multidões descobriram para onde ele estava indo e o seguiram. Multidões vindas das cidades próximas fizeram a jornada de nove milhas ao redor da extremidade norte do lago para estar com ele.
Assim que Ele saiu do seu barco, Ele foi cercado pela multidão. Ele reconheceu que muitos estavam cansados, com fome e doentes. Mais importante, o texto diz que Ele “sentiu compaixão” por eles.
Depois de curar os enfermos ele se voltou para Filipe e perguntou onde poderia conseguir pão para alimentar todo o povo. Incrédulo, Filipe disse como isso seria difícil:
“Duzentos denários de pão não lhes bastarão, para que cada um deles receba um pouco.” (João 6: 7).
O irmão de Pedro, André, era um pouco mais otimista. Ao avistar um menino no meio da multidão com cinco pães de cevada e dois peixes, ele disse:
“Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” (João 6: 9).
Considere a natureza do alimento disponível: os pães eram provavelmente pão de cevada, o tipo mais barato que era popular entre os pobres. Os peixes provavelmente não eram maiores do que uma sardinha.
Um alimento tão insignificante dificilmente seria suficiente para alimentar milhares.
Sem uma solução viável à vista, Jesus disse a todos para se sentarem (João 6:10).
Então “ tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto queriam.”(João 6:11 ).
Todas as pessoas comeram até ficaram satisfeitas (João 6: 11-12). Havia até comida sobrando.
A fome da multidão tinha sido saciada. Então Jesus ensinou-lhes os princípios do Seu evangelho. Depois disso, Ele foi para as colinas sozinho, provavelmente para orar (João 6: 19–20).
Alimento para a alma
O dia seguinte era provavelmente o Dia do Senhor. Jesus e Seus discípulos participaram de reuniões de adoração na sinagoga de Cafarnaum. Muitas das mesmas pessoas que estiveram com Ele no dia anterior correram ao longo da costa para se juntarem a Jesus na sinagoga.
Jesus discerniu que eles estavam mais interessados em obter alimento do que em Sua mensagem. Então, advertiu-os severamente que deviam buscar alimento espiritual com a mesma persistência que buscavam alimento para encher seus estômagos.
A multidão reclamou. Assim como Deus enviara maná aos filhos de Israel, por que esse Messias não faria o mesmo enviando-lhes mais pão de graça? Jesus respondeu:
“A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” (João 6:29).
“E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (João 6:35).
Ao nos aproximarmos de uma época de festividades e presentes, que possamos lembrar desses versículos que contêm uma lição que Jesus repetiu várias vezes.
Não importa qual seja a circunstância, sempre haverá necessidade de nutrição para o corpo e para a alma.
Lemos os versículos em João como um lembrete de que as barrigas precisam estar cheias para que os corações possam ser tocados.
Fonte: LDSLiving
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