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Vem e Segue-me – Epístola de Gálatas – “Andai no Espírito”

Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, estudaremos o livro de Gálatas

O livro de Gálatas tem muitos preciosos ensinamentos. Só terei tempo de tratar de alguns.

Outro Evangelho seja anátema

Paulo disse aos membro da Igreja que eles não deviam se desviar do evangelho que ele ensinara – nem que ele e outros líderes – ou mesmo um anjo – lhes dissesse para fazê-lo. Alguns críticos da Igreja de Jesus Cristo usam essa passagem (Gálatas 1:8) para dizer que o Livro de Mórmon é falso – pois um anjo anunciou outro evangelho. Isso não é verdade. Primeiro porque o Livro de Mórmon não fala de “outro evangelho”. Ele é um outro testamento, mas não outro evangelho. Evangelho significa boas-novas de grande alegria – e consiste no plano de salvação de Deus.

O Livro de Mórmon tem o mesma base doutrinária da Bíblia, mas conta a história do povo que viveu nas Américas – e não no Velho Mundo. Meu amigo Luiz Botelho explicou mais sobre esse versículo aqui.

Para saber qual “evangelho” é verdadeiro, qual provém de Deus – basta fazer como Paulo: buscar a verdadeira revelação de Deus. Ele disse:

“Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.

Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas apela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1:11-12)

É evidente que começamos nosso aprendizado lendo as escrituras e ouvido os servos de Deus, mas sem receber revelação dos céus, nunca poderemos afirmar com absoluta segurança que o evangelho é verdadeiro. A revelação é essencial.

A lei serviu de Aio

Aio significa pedagogo ou professor. A lei de Moisés tinha a intenção de preparar as pessoas para Jesus Cristo e Seu Evangelho eterno.

O Élder Paul V. Johnson, dos Setenta, explicou-nos que muitas pessoas da época do Novo Testamento entendiam erroneamente a lei de Moisés:

“Muitos judeus e até judeus cristãos (…) haviam perdido a visão do propósito e devido papel da lei. Uma das razões disso foi o acréscimo, sem autorização de Deus, de requisitos e costumes que ajudaram a obscurecer o real propósito da lei. Esses acréscimos e tradições não serviam de ‘aio, para nos conduzir a Cristo’ (Gálatas 3:24) nem eram algo ‘que a ele [guiasse] nossa alma’ (Jacó 4:5), mas eram tão penosas e consumiam tanto tempo que muitos judeus olharam ‘para além do marco’ (Jacó 4:14) e colocaram a lei corrompida no lugar do Próprio Legislador” (“Reagir à Mudança de Modo Adequado”, discurso aos professores de religião do Sistema Educacional da Igreja, 8 de fevereiro de 2013, p. 1, si.LDS.org).

Os frutos do Espírito

Paulo instou os santos a andarem no Espírito (Gálatas 5:16). E disse que os frutos ou os resultados de assim fazerem trariam bons sentimentos para as pessoas ao redor e para si mesmos. Ele afirmou:

“Mas o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”

Os frutos do Espírito não se confundem com os dons do Espírito. Estes últimos são habilidades dadas pelo Espírito Santo para salvação dos homens. Dom das línguas, dom de profecia, dom do conhecimento etc. O exercício destes dons manifesta os frutos do Espírito – alegria, paz, fé, etc.

Todos os que recebem o dom do Espírito Santo tem direito a sentir os frutos do Espírito constantemente em suas vidas. E contra tais sentimentos não existe impedimento ou “lei”.

Fiz um vídeo sobre a lição:

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